quarta-feira, 3 de junho de 2009

Estraçalhado

O frio fortalece,a fome desprende,o sono desaba,o brilho se apaga,nada no som e na vida. Agora, quero que não seja tarde, a sua falta me corrói e me acaba. Sinto a tristeza,nada substitui.A compreensão do apego,agora vejo, o quanto você me torna, o quanto você me fortalece, onde apenas eu fingia não ver e ignorava. Mas agora, a moeda vira, o oposto cola,e vejo, o quanto te feri ao mais profundo e quanto isso doe, doe, doe.
A dor que não se tem como descrevê-la,não a sinto com a vida, apenas se sente,remoi entristece.
A lágrima corre o rosto,não se para mais, a consciência flui,mas ela continua a cair.
O som se torna silêncio, o vento gelado estraçalha,e o seu rosto vem a tona.
Tento rir, para me desprender, tento odiá-lo, mais quanto mais tento, mais sinto a sua importância,e quanto sinto falta.
Ahhh...como o orgulho fere, porque de tudo isso,se mais doi no posteriore.
O que posso agora fazer,para ter ao menos ao meu lado, nada mais, apenas ao meu lado.
Não posso,juro tentei, não posso ler o que pensas, não posso adivinhar o que quer, apenas te satisfazer o que tens.
Apenas me diga, em uma,duas,três palavras, mas me diga...o silêncio me encomoda, me frustra,me doi, me destroi

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