Frente a um sentimento sem valor, apenas sombras sem rostos, passam,riem, conversam mas nada eu tenho a entender e escutar. Tudo estava a se tornar distante.Pensara que mais uma vez, voltara ao nada, onde tudo cabia em um punho cerrado.Tudo estático, num frio acinzentado, e mais uma vez percebera que todos eram recicláveis. Um telefonema, após 4 anos, uma saída, e o sentimento por aquele moço voltara a tona, como uma criança, numa alegria que não se sabia da onde aflorava, apenas que existia permanecia. Um calor tomando conta do corpo, as palpitações, nada teria sentido depois de tanto tempo, apenas, existia.
Em meio amigos, conversas sem sentidos, apenas trocas de olhares, na vergonha da aproximação, do medo de si e da rejeição, da tensão com o outro,apenas olhando.
Noite adentro, a manhã se vinha calmamente, como a vida, ainda era uma da manhã, o centro de São Paulo, coberto pelo silêncio, apenas aos sons de nossos passos na calçada triste e fria e a conversa se longe ouvia.Calmamente, cheganndo o seu destino, as horas passaram como num instante, e uma despedida.
Não me contive apenas em um abraço, algo me fazia querer mais e mais, mesmo sendo tarde, há de dizer e aconteceu, e naquele momento o tempo havia parado. Mas foi se inacabado.
O arrependimento da vergonha me fizera ligar, e dizer, apenas uma grande saudade apenas alimentava os dois, que da vergonha de si, e pelo com o outro, fez o sentimento maior.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Texto muito interessante. Temos aqui um sentimento que quer se aflorar mas sente vergonha. Mas o que seria a vergonha? um sentimento que nos causa tanto mal, mas tem vezes que nos ajuda. Entretanto essa dualidade(a vontade de ter e a vontade de afastar) me comoveram.
Postar um comentário