um corte
o calor se dissipa
o sangue escorre
o silêncio se mantem
o cheiro e o gosto de ferrugem
a cor do vermelho intenso
um gozo sem palavras
o chão se pinta em vermelho
o vão se abre
e aos poucos os olhos se fecham
nada deve importar a ninguém
nada deve fazer falta a alguém
eu não tenho padecer para ninguém
algo me pesa
não sei o que
mas sinto uma leveza
me trás felicidade
por um instante sorri
me vi e tive pena
não sei onde vai
mas transcende ao relento
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
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