Não soube agir, não soube falar, não soube demonstrar o próprio sentimento que eu tivera.
Nada era farsa, nada era construção, era real mas não sabia te mostrar
Enquanto você me dava tudo, eu via pelos buracos dos muros e me enganava.
Dias de solidão, lágrimas que corroem, vi o quanto eu gosto ainda de você.
A indiscrepância do que fora algo, agora quero te dar a minha segurança a qual você nunca a teve.
Dentro desse mundo fechado, antes muros de concreto, agora na bolha de ar.
Não consigo respirar sozinho, a dor que permanece, abre a velha cicatriz.
Tenho medo, em parte o arredor tenta fortemente se tornar acizentado novamente.
a dor não mais vejo, só esperando e clamando algo a qual não posso.
Te quero agora a mim junto, ter o seu calor, não sei de qual sentido sentir.
Me vejo perdida. Preponderando e tentando levantar novamento o muro frio que havia desabado.
domingo, 15 de novembro de 2009
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