domingo, 31 de janeiro de 2010

Mais uma vez...

Sinto a dor, o apagão, sem motivo, as lágrimas escorrem sem parar,
o nojo, o desgosto, a vergonha de si e do próprio corpo.
Penso no corte, a dor se alivia, mas eu tento ser forte mais um dia.
Mas para que???? Para saber que mais um dia vou ter isso retornando.
O medo me afrige, e não sei aonde correr.
As portas se fecham, e o isolamento persiste, tudo se torna na doença contagiosa.
O vento bate, e sinto o frio, o calor se dissipa ao modo do vento gelado.
Lágrimas escorrem e a saída,
erguer os muros derrubados, e se fechar na bolha que eu sei melhor fazer.
A dor não penetra, a alegria se mantem longe, o apego não existe, eu me torno o que sei melhor fazer....
ficar sozinha.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A sensação, queria voltar ao sono que não tive e acreditar, fora um pesadelo que me lembro.
Mas agora corroe e doe, destroe.
Queria poder dizer, "Bom, assim,brigada e até um dia!", mas o que se era medo,se tornara real, o apego que agora eu tenho se tornara em medo de não conseguir sair.
Aos meus planos agora, você vive, você pondera, você reluz.
A cada olhar seu que chamo de bobo, eu vejo a tranquilidade, e vejo que cada vez mais e mais eu gosto desse olhar, e da sua pessoa, mesmo não acreditando.
Hoje mais do que nunca quero estar ao seu lado, traçar os mesmos futuros com você, mas quero que saiba, que eu sou eu no seu reflexo.
Sou a desconfiança da vida do ser,
sou o medo da verdade,
sou o medo da fala,
sou o mundo fechado nos muros altos.
Você me fez ver, você me fez quebrar
Mas lhe digo,o muro não é baixo,
nada do dia para a noite vai desabar, e poder te ver reluz.
Lapidar é saber que o defeito existe, simplismente vai transformá-la.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Tempo

Queria mais tempo livre,
tempo para dar a alguéns que eu gosto...

Tempo para escutar o Cacá falando a noite fora, enquanto vemos quem cede ao sono,
tempo para a Flor, nos momentos de Thais,
tempo para fazer o strogonoff, enquanto Cacá com os ponpons torce ao fundo
tempo para as caxetas e as coca-colas
tempo para os filmes com finais sem finais
tempo para adormecer entre os colchões na sala
tempo para acordar com os "Bom Dia" dos pais
tempo para as pessoas que eu gosto e não receio em dizer

Mas a vida nem sempre se pode quanto queremos e planejamos

sinto falta da falta desse tempo